Quadro Resumo
Plano |
Recurso dos Planos (R$) |
Rentabilidade (%) | Desempenho no ano (%)* | Meta/Benchmark | |
---|---|---|---|---|---|
No mês |
No ano |
||||
BD-01 | 2.743.859.120 | 0,87 | 9,23 | 136 | IPCA + 4,65% a.a |
CD-02 | 76.939.903 | 0,39 | 9,35 | 157 | IPCA + 4,00% a.a |
CV-03 | 725.678.779 | (0,62) | 9,84 | 165 | IPCA + 4,00% a.a |
CD-Metrô-DF | 100.935.592 | (0,74) | 10,02 | 168 | IPCA + 4,00% a.a |
CD-05 | 21.608.079 | (0,58) | 11,14 | 187 | IPCA + 4,00% a.a |
BrasíliaPrev | 2.083.194 | 0,16 | 8,00 | 134 | IPCA + 4,00% a.a |
RegiusPrev | 26.097 | 1,12 | 7,12 | 160 | IPCA + 4,00% a.a |
PGA | 91.749.402 | (0,25) | 9,35 | 157 | IPCA + 4,00% a.a |
|
Total dos Recursos dos Planos (R$) |
3.762.880.167 |
*Comparado à meta/benchmark do Plano
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Comentários do Gestor
CENÁRIO INTERNACIONAL
Na China, os números divulgados nos últimos meses desapontaram: o efeito da reabertura pós-Covid-19 foi mais curto e menos intenso do que o previsto, enquanto o setor imobiliário segue fragilizado, afetando negativamente o crescimento.
Nos EUA, por outro lado, os dados mostram uma economia sólida, avançando além do esperado, inclusive com chance de aceleração na taxa de crescimento do terceiro trimestre. Isso sugere que a alta das taxas de juros até agora vem tendo efeito menos restritivo que o previsto. O mercado de trabalho segue aquecido, ainda que em trajetória de desaceleração. Esse ambiente aponta para uma chance menor de recessão nos EUA.
A preocupação é de que o Banco Central dos EUA (FED), ainda precise subir as taxas de juros. Há uma discussão a respeito da taxa de juros neutra estar em nível mais elevado que o esperado, o que poderia levar o FED a encerrar o ciclo de corte e um nível acima das expectativas.
Por esses motivos, foram observados movimentos relevantes nas curvas de juros da América Latina, com Brasil, México, Chile e Colômbia apresentando elevações importantes nas suas taxas de juros futuros.
CENÁRIO NACIONAL
O crescimento do PIB voltou a surpreender favoravelmente no segundo trimestre. A expansão de 0,9% superou as previsões, com contribuição positiva dos setores industrial (0,9%) e de serviços (0,06%), reforçando a percepção de uma economia resiliente. O setor agropecuário mostrou leve queda, após uma performance muito forte no primeiro trimestre, quando havia sido o principal fator impulsionando o crescimento de 1,8% naquele período.
As curvas de juros tiveram alta, acompanhando o movimento do exterior. O mercado passou a refletir expectativas de queda de juros num ritmo mais lento que o esperado.
O Ibovespa, também, teve retorno negativo, com queda mais acentuada que a das Bolsas globais. Setorialmente, as maiores quedas do Ibovespa vieram do segmento de bancos e serviços financeiros, com a expectativa dos impactos da reforma fiscal.
No mês, o COPOM iniciou o ciclo de redução dos juros na sua reunião de agosto, com um corte de 0,50% da taxa SELIC para 13,25%. A expectativa no mercado estava dividida entre este movimento e um corte de 0,25%e, nessa linha houve divisão na votação do próprio COPOM, com cinco votos a favor da redução de 0,50% e quatro votos a favor de 0,25%.
PERSPECTIVAS
No cenário global, é provável que o ciclo de alta de juros nos EUA tenha sido encerrado, apesar da chance de uma alta residual. No Brasil, a curva de juros deve refletir a discussão sobre o ritmo de cortes da taxa Selic nos próximos meses, que por sua vez está sujeita aos dados de atividade e inflação e à trajetória dos juros globais.
O mercado secundário de títulos públicos apresentou uma elevação média nas taxas das NTN-B mais longas, prejudicando o resultado das carteiras de renda fixa que possuem papéis com marcação a mercado (MtM).
Para Renda variável, no cenário internacional, continuamos observando com cautela o cenário de juros altos por mais tempo e de resiliência da atividade econômica nos EUA. Localmente, a trajetória de queda dos juros pode levar a uma retomada da tendência de valorização.
No câmbio, permanece a visão neutra. Pelo lado positivo, apesar do início do ciclo de cortes de juros, o diferencial de juros entre o Brasil e os EUA se mantém, favorecendo a apreciação do Real frente ao dólar.
Por outro lado, a velocidade na queda dos juros e o fortalecimento global do dólar podem exercer pressão sobre o Real.
Como destaque adicional para o mês de agosto, destacamos que todos os planos administrados pela Previdência BRB permanecem, no acumulado do ano, com rentabilidade média de 143% além de seus respectivos referenciais/meta atuarial, com destaque para o Plano RegiusPrev, que alcançou 190% do índice de referência.
Para acessar a Rentabilidade Histórica dos Planos, clique aqui.
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