Quadro Resumo
Plano |
Recurso dos Planos (R$) |
Rentabilidade (%) | Desempenho no ano (%)* | Meta/Benchmark | |
---|---|---|---|---|---|
No mês |
No ano |
||||
BD-01 | 2.829.336.855 | 0,76 | 5,90 | 89 | IPCA + 4,65% a.a |
CD-02 | 70.026.345 | 0,69 | 3,83 | 69 | IPCA + 4,00% a.a |
CV-03 | 831.863.811 | 0,75 | 1,98 | 35 | IPCA + 4,00% a.a |
CD-Metrô-DF | 120.230.687 | 0,74 | 1,79 | 32 | IPCA + 4,00% a.a |
CD-05 | 32.497.546 | 0,85 | 2,13 | 38 | IPCA + 4,00% a.a |
BrasíliaPrev | 3.453.276 | 0,85 | 4,59 | 82 | IPCA + 4,00% a.a |
RegiusPrev | 246.407 | 0,85 | 6,97 | 125 | IPCA + 4,00% a.a |
PGA | 92.000.281 | 0,81 | 2,43 | 43 | IPCA + 4,00% a.a |
|
Total dos Recursos dos Planos (R$) |
3.979.655.207 |
*Comparado à meta/benchmark do Plano
Para obter informações mais detalhadas e conhecer a carteira de investimentos, basta clicar no seu Plano de Benefícios e/ou Gestão Administrativa (PGA). Acompanhe seu Plano de perto!
Comentários do Gestor
CENÁRIO INTERNACIONAL
Os dados recentes reforçam a perspectiva de um cenário global construtivo nos próximos meses, mas ainda com alguns pontos de atenção. O destaque segue com a trajetória da economia americana, que permitiu o início do corte de juros por parte do FED na reunião de setembro.
A dinâmica da inflação ao consumidor (CPI) segue na direção desejada. O CPI e seu núcleo desaceleraram para 2,9% e 3,2%, respectivamente, nos últimos doze meses. Isso reflete a evolução benigna das principais métricas acompanhadas pelo FED, o que aumenta a confiança na convergência da inflação para o próximo da meta em 2025.
Do lado da atividade, os dados indicam uma trajetória de moderação. O mercado de trabalho tem progredido para um patamar mais equilibrado, mas isso tem suscitado o debate se a desaceleração à frente será demasiadamente intensa. As informações até o momento, porém, apontam para um desaquecimento compatível com moderação saudável, com baixo risco de uma recessão.
A moderação da inflação e da atividade reforça a expectativa de que o FED mantenha uma trajetória de cortes na taxa de juros em suas próximas reuniões.
CENÁRIO NACIONAL
A atividade econômica continuou surpreendendo positivamente e o mercado de trabalho segue aquecido. Já a inflação corrente vem se mantendo relativamente comportada, não divergindo do esperado de forma relevante. Porém, com a atividade aquecida, expectativas acima da meta e câmbio depreciado, o risco para a trajetória futura da inflação aumenta.
Diante desse cenário, o tom do COPOM em sua comunicação oficial está mais conservador, contemplando a possibilidade de elevação da taxa SELIC. O mercado de juros, inclusive, já reflete um movimento de elevação da taxa SELIC, que começou em setembro.
Em agosto, as curvas de juros apresentaram alta, refletindo o aumento da probabilidade do COPOM iniciar o ciclo de elevação da SELIC, como efetivamente ocorreu no mês de setembro. Os Índices de Mercado Anbima (IMA) permaneceram entregando resultados positivos em agosto, com variações de +0,52% para o IMA-B, +0,59% para o IMA-B 5 e +0,77% para o IMA-B 5+.
Em relação à Renda variável, o Ibovespa acompanhou a tendência global e registrou forte alta em agosto, alcançando o melhor desempenho mensal em 2024 [+6,54%]. Setorialmente, as empresas do segmento financeiro apresentaram forte valorização no mês, enquanto o setor de materiais básicos impactou negativamente o Ibovespa.
PERSPECTIVAS
Adotamos uma visão neutra para o mercado de renda fixa. Embora as economias globais tenham mostrado evolução construtiva nos últimos meses, o COPOM tem endurecido seu discurso, iniciando um novo ciclo de alta de juros.
Em setembro, o COPOM aumentou a taxa SELIC em 0,25%, com meta fixada em 10,75% a.a.. O Comitê registrou que "em relação ao cenário doméstico, o conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho tem apresentado dinamismo maior do que o esperado, o que levou a uma reavaliação do hiato para o campo positivo. A inflação medida pelo IPCA cheio, assim como medidas de inflação subjacente, situou acima da meta para a inflação nas divulgações mais recentes".
A expectativa do mercado é de que a taxa continue subindo até atingir 11,50% a.a. no fim do ano, ao contrário das expectativas do início deste ano, que apontavam para uma SELIC abaixo de um dígito.
No mesmo dia da reunião do COPOM, o FED decidiu reduzir a taxa básica de juros em 50 pontos base, trazendo a taxa dos fundos federais para o intervalo 4,75%=>5%, numa tentativa de direcionar a economia americana para um pouso suave.
Para acessar a Rentabilidade Histórica dos Planos, clique aqui.
- Anterior
- Próximo >>