Comentários do Gestor

Em que pese os estímulos monetários e fiscais dos governos em todo mundo, que têm atuado de maneira coordenada e ágil, o mês de março foi marcado por elevado grau de incerteza quanto à extensão e duração do choque, o que acarretou, junto aos agentes de mercado, a revisão para baixo de suas estimativas do valor implícito dos ativos. Para abril, observa-se sinais de melhora dos retornos dos segmentos de Renda fixa e de Renda variável. As projeções para as economias são de queda do PIB em 2020 e recuperação em 2021, seja pelo mercado financeiro, seja pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), indicando que o efeito da crise é de curto prazo. Quando comparados o retorno mensal (março) da carteira do Plano com a média do segmento dos fundos de pensão, a queda foi de (2,46%) no Plano e superior a (5,02%) no segmento CD (dados divulgados pela consultoria Aditus – amostra: 119 fundos de pensão e 266 planos de benefícios). Apesar de dois meses difíceis e de retornos negativos, o desempenho da carteira do Plano foi superior à média de mercado. A rentabilidade acumulada dos últimos 12 meses é de 7,31%, que corresponde a 84% do índice de referência e 134% do CDI. O Plano encontra-se com liquidez suficiente para manter os ativos sem necessidade de desinvestir (vender) e com recursos para aproveitar eventuais oportunidades de compra em tempos de baixa de preços de mercado.

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